DÚVIDAS FREQUENTES
Nesta página, iremos tirar todas as dúvidas sobre procedimentos e tratamentos odontológicos.
Aparelhos odontológicos fixos convencionais
Os aparelhos odontológicos fixos convencionais são o tipo de aparelho metálico mais comum atualmente. Eles são confeccionados em aço inoxidável de alta qualidade, garantindo resistência durante todo o tratamento. Modelos mais novos de aparelhos odontológicos permitem um tamanho reduzido, consequentemente mais confortável e mais atraente. O fio ortodôntico é inserido e seguro nesse tipo de aparelho através de elásticos. Estes aparelhos odontológicos permitem o uso de ligaduras, isto é, borrachinhas coloridas para um sorriso mais original e colorido.
Aparelhos odontológicos fixos autoligados
O sistema autoligado dispõe de mecanismos que oferecem vantagens e, consequentemente, um melhor controle na posição dos dentes, quando comparados ao braquetes dos aparelhos odontológicos convencionais. Esse sistema de braquetes, por definição, não requer uma ligadura elástica, tipo borrachinha ou fio metálico, pois apresenta um mecanismo que é aberto e fechado para proteger o fio ortodôntico. Na maioria dos braquetes autoligados, o mecanismo é semelhante a uma pequena porta deslizante que é aberta e fechada com um simples toque do dedo, permitindo o uso de forças leves e constantes, exercendo menos pressão aos dentes e resultando em um tratamento com aparelhos odontológicos mais rápido, com menos consultas, confortável e menos dolorido.
Aparelhos odontológicos fixos estéticos
Os aparelhos odontológicos cerâmicos de safira permitem que os movimentos ortodônticos sejam leves, promovendo maior conforto ao paciente e melhores resultados, além de apresentarem excelentes recursos estéticos e imperceptíveis quando comparados aos aparelhos convencionais metálicos. São os aparelhos odontológicos mais escolhidos por adultos, devido ao apelo estético. Esses braquetes de safira diferem dos aparelhos odontológicos de porcelana convencional, pois são feitos a partir da safira pura e monocristalina, criando maior translucidez e estética aos dentes. Essa tecnologia inovadora também proporciona braquetes que não mancham, mantendo a sua total transparência por todo o tratamento.
Aparelhos transparentes Invisalign
Invisalign é uma maneira invisível de alinhar os dentes sem o uso dos aparelhos odontológicos convencionais colados aos dentes. Invisalign usa uma série de alinhadores transparentes e removíveis que gradualmente alinham os dentes sem o uso de braquetes ou fios. Estes alinhadores transparentes são desenhados para movimentar os dentes de forma gradativa até a posição final desejada. Cada alinhador é produzido e precisamente calibrado para adaptar-se ao redor dos dentes em cada etapa do tratamento ortodôntico. À medida que o alinhador é usado, os dentes se movimentam para a posição seguinte, desta forma, a troca gradativa de alinhadores gera os movimentos esperados até a correção desejada do sorriso.
Aparelhos odontológicos móveis funcionais
Estes aparelhos agem com o objetivo de inibir, estimular ou direcionar o posicionamento e ou o crescimento da maxila ou da mandíbula. Sendo assim, são mais indicados para crianças e adolescentes que ainda apresentam um potencial de crescimento. Esses tipos de aparelhos são frequentemente utilizados em pacientes que apresentam a arcada inferior recuada em relação à arcada superior, ou têm problemas de mordida aberta (os dentes da frente não mordem). O aparelho funcional é confeccionado de forma individualizada, de forma a promover alterações do crescimento.
Aparelhos odontológicos extra bucal
O aparelho extra bucal é um aparelho removível, utilizado em crianças, que controla o crescimento da arcada superior e o movimento dos dentes superiores para trás, no caso de eles estarem posicionados muito para frente. Ele é composto por um arco facial externo e uma cinta de nylon que é apoiada na cabeça ou atrás do pescoço. O aparelho extra bucal é útil em muitos casos e pode criar espaço para os dentes apinhados, ajudando a evitar a necessidade de remoção dos dentes permanentes.
Aparelho fixo ortopédico – expansor
O aparelho odontológico fixo ortopédico é utilizado em pacientes que apresentam a arcada superior estreita ou uma mordida cruzada posterior. A sua ativação ocorre de forma gradual, através de um expansor localizado no centro do aparelho. A expansão tem como objetivo um aumento da quantidade de osso, resultando em um aumento da largura da arcada superior.
Máscara facial
A máscara facial é um aparelho removível que pode ser utilizado em pacientes em crescimento e que apresentam a arcada superior mais recuada, comparada à arcada inferior, e uma mordida cruzada anterior. Esse tipo de aparelho promove uma tração para frente da arcada superior. Ele é composto por um aparelho fixo ortopédico com ganchos que se ligam com elásticos a uma haste metálica que é apoiada na região do mento e da testa.
Aparelho fixo de propulsão mandibular
Este aparelho fixo ortopédico é indicado nos casos de subdesenvolvimento da mandíbula. A sua ação é de posicionar a arcada inferior em uma posição mais à frente do que quando ela está em repouso. O seu mecanismo de ação é similar ao do aparelho móvel funcional, porém de forma fixa. Ele é composto por duas hastes tipo amortecedor, fixado aos molares superiores e inferiores que, ao abrirem e fecharem promovem um movimento de deslocamento anterior da mandíbula.
Mini-implante ortodôntico
Os mini-implantes ortodônticos são dispositivos derivados dos implantes dentários convencionais, porém são menores e não fixam de forma definitiva no osso. Estes mini parafusos, também conhecidos como ancoragem esquelética ou dispositivo de ancoragem temporária, são fixados no osso, proporcionando maior liberdade à técnica ortodôntica e auxiliando nos movimentos de fechamento de espaços, correção de linha média, correção da mordida aberta anterior, entre outras funções. O uso do mini-implante possibilita maiores movimentos com menores efeitos adversos.
Mini placa ortodôntica
Semelhante ao mini-implante ortodôntico, a mini placa ortodôntica também é fixada ao osso, permitindo grandes movimentos sem que ocorram efeitos colaterais. O uso de mini placas muitas vezes reduz a necessidade de tratamentos cirúrgicos.
Aparelho de contenção
O aparelho de contenção é usado após o término do tratamento e tem como objetivo manter os dentes na posição final do tratamento. Eles são normalmente feitos de acrílico transparente e incolor, podendo ter um fio de metal que repousa sobre a superfície exterior dos dentes ou não. Este tipo de aparelho pode ser fixo ou removível, e é essencial para manter a posição dos dentes alcançada.
Aparelho fixo deve doer para funcionar.
O aparelho fixo não precisa doer para funcionar. Isso poderia estar correto há 20 anos ou mais, quando eram utilizados fios pesados e pouco resilientes no aparelho dentário, isso é, com pouca deflexão. Atualmente, o avanço no conhecimento e o desenvolvimento de novos materiais no aparelho dentário têm permitido que os movimentos ortodônticos sejam leves, promovendo menor desconforto ao paciente, além de melhores resultados. Lembre-se, o aparelho dentário não precisa machucar para funcionar.
Quanto mais apertado o aparelho fixo melhor.
Seria comum pensar quanto mais justo ou apertado o aparelho fixo e seus componentes (elásticos, fios, etc.), maior e mais rápido será o movimento. Certo grau de força é necessário para movimentar os dentes, porém forças maiores do que necessárias no aparelho dentário podem levar a danos ao próprio dente e tecidos que o envolvem e dão suporte a ele (gengiva, osso, ligamento periodontal). Na ortodontia, é muito importante o conhecimento e uso de forças leves e balanceadas no uso do aparelho fixo. Forcas elevadas podem provocar efeitos colaterais como danos aos tecidos, ou movimentos contrários ao desejado, prolongando o tempo de tratamento.
O fio ortodôntico deve ser trocado a cada consulta.
Embora o fio deva ser avaliado para verificar se está alinhado e sem deformações, ele não necessariamente deve ser trocado a cada consulta. O desenvolvimento de novas ligas metálicas tem permitido que novos fios super elásticos e com altas características de memória (propriedade conferida ao fio que permite que ele volte a sua forma original, mesmo sob uma forte deformação ou stress) permaneçam por mais tempo na boca, sem trocas, movimentando os dentes de forma contínua a saudável.
Ao fim do tratamento ortodôntico, quando remover o aparelho fixo, meus dentes vão ficar para sempre nessa posição.
Criar um sorriso estético e funcional é apenas uma parte do tratamento ortodôntico. Mantê-lo estável e duradouro nessa posição é a outra. Os dentes são inseridos no osso da mandíbula e da maxila através de ligamentos compostos, em parte, por fibras gengivais. À medida que os dentes são movimentados para novas posições, algumas dessas fibras são esticadas e outras comprimidas. No final do tratamento ortodôntico, ao remover o aparelho dentário, essas fibras tendem a puxar ou empurrar os dentes para a posição que estavam previamente ao tratamento. O aparelho de contenção é indicado para todos os casos que finalizaram o tratamento ortodôntico.
Os dentes do siso provocam o apinhamento dentário.
Há pouca evidência científica que comprove que os terceiros molares (dentes do ciso) são realmente responsáveis por dentes mal alinhados. Se a afirmação fosse correta, não haveria apinhamento, isso é dentes mal posicionados, em pacientes que fizeram a extração destes dentes ou mesmo em pacientes que nem sequer tiveram os dentes do siso. Mesmo nesses casos, ainda há presença de apinhamento. No ponto de vista ortodôntico, a extração dos terceiros molares é recomendada para facilitar as movimentações ortodônticas, a fim de ter maior liberdade para a acomodação dos demais dentes.
O tratamento ortodôntico tem data definida para terminar
O tempo médio de tratamento ortodôntico é de 18 a 36 meses. O tão esperado e aguardado dia para remover o aparelho dentário não deve ser agendado de forma definitiva. É muito difícil precisar uma data exata, pois o tratamento, como um todo, depende de vários fatores. Alguns fatores que atrasam o tratamento são: a quebra frequente de braquetes, má higiene bucal e o desmarque ou cancelamento das consultas – motivos inerentes à cooperação do paciente. A complexidade do caso também prolonga o tempo de tratamento. Por isso, é muito importante a cooperação do paciente durante todas as etapas do tratamento. A maioria dos nossos pacientes se enquadra num tempo de 20 a 30 meses de tratamento.
O aparelho fixo provoca cáries.
O aparelho dentário não provoca cáries. A formação de cáries ocorre devido à associação de uma maior retenção de placa e resíduos alimentares com uma higienização bucal deficiente. Durante todo o tratamento ortodôntico, é muito importante que o paciente mantenha uma higienização adequada, isso é, escovação, fio dental e bochechos regularmente. Enfatizamos uma atenção em dobro à higiene bucal, não só pelo fato de ocorrerem cáries, mas também pelo aumento do biofilme (placa e cálculo). O biofilme é o fator desencadeante da gengivite e da doença periodontal, que causa sangramento e perda de suporte do dente no arco dentário. Aconselhamos todos os nossos pacientes a realizar uma profilaxia (limpeza) a cada seis meses, durante todo o tratamento.
Remodelação óssea
Como estrutura de suporte do corpo humano, o esqueleto é remodelado durante toda a vida por um sistema bem coordenado de dois tipos de células: os osteoclastos e os osteoblastos. Os osteoclastos reabsorvem o osso velho enquanto os osteoblastos são responsáveis pela formação de novo osso nas áreas reabsorvidas. Todo esse sistema funciona em ciclos, de modo que todo o esqueleto é continuamente renovado enquanto a integridade estrutural não é afetada. O ciclo de remodelação óssea é sintonizado pelos osteoblastos e consiste em uma série complexa de eventos celulares e moleculares diretamente ligadas a hormônios, citocinas e fatores de crescimento.
A movimentação dos dentes
Aproveitando-se deste sistema bem sintonizado, a ortodontia e a ortopedia facial conseguem mover dentes e conformar arcos dentários atarvés do tratamento ortodôntico. Através da manipulação e aplicação de cargas mecânicas no tratamento ortodôntico, é possível criar mudanças nesse sistema, prevendo, assim, sua resposta biológica e alcançando o efeito terapêutico desejado.
Os dentes se movimentam durante o tratamento ortodôntico devido ao fato do osso alveolar, isso é, o osso onde estão inseridos os dentes, poder se remodelar. Fios e braquetes exercem forças no dente, que por sua vez são transferidas aos tecidos periodontais (fibras e tecidos de suporte que se encontram entre as raízes dos dentes e o osso). Essas células respondem através de uma série de ativações a nível molecular, promovendo a remodelação óssea, que finalmente resultam na movimentação dentária planejada no tratamento ortodôntico. Por isso é muito importante compreender os níveis de forças aplicados e o processo de reorganização celular e remodelação da estrutura óssea e periodontal ao redor dos dentes, a fim de alcançar o movimento dentário desejado e planejado durante o tratamento ortodôntico.
A ação do aparelho dentario no tratamento ortodôntico
O aparelho dentário no tratamento ortodôntico age nos dentes através dos ligamentos periodontais e do osso alveolar, circundante ao dente. Esse tecido, encontrado unicamente nesta região, insere o dente ao osso alveolar. Em certo sentido, ele serve como um meio de comunicação entre os dentes e o osso alveolar. Ele é também responsável por diversas funções como a mastigação, a deglutição e a informação proprioceptiva (sensibilidade de tato que os dentes apresentam e que nos ajuda a discernir quanta força exercemos na mastigação, assim podemos diferenciar entre um grão de gergelim e uma carne mais dura.). Esse tecido, altamente especializado, é o fator fundamental para a movimentação dos dentes durante o tratamento ortodôntico. Dentes anquilosados (que perderam os ligamentos periodontais) não podem ser movimentados no tratamento ortodôntico. Os implantes dentários não podem ser movimentados no tratamento ortodôntico, pois não apresentam o ligamento periodontal devido à osseointegração. Quando forças são aplicadas aos dentes, através de diversos dispositivos, sejam braquetes, fios, elásticos ou aparelhos removíveis, o ligamento periodontal é estendido de um lado e comprimido do outro. A força exercida sobre ele promove a ativação dos osteoclastos e osteoblastos que, por sua vez, reabsorvem o osso na região de compressão e promovem a nova formação óssea na porção estendida, respectivamente. Esse fenômeno biomecânico que é responsável pela movimentação dos dentes no tratamento ordtodôntico.
Embora sejam poucas as emergências durante o tratamento com aparelho ortodôntico, braquetes, fios e dispositivos podem quebrar e se soltar. A seguir, colocamos uma relação dos problemas mais comuns durante o processo de tratamento com aparelho ortodôntico e como eles podem ser corrigidos em casa. Caso haja alguma emergência mais grave, marque uma consulta o mais rápido possível.
Braquete ortodôntico solto no aparelho ortodôntico
Alimentos indevidos são os principais causadores de braquetes soltos e quebrados no aparelho ortodôntico. Isso geralmente não é uma situação de emergência, a menos que seja associada a dor ou desconforto. Se o braquete permanecer fixo ao fio do aparelho ortodôntico, deixe-o no lugar. Se necessário, cubra-o com um pequeno pedaço de cera ortodôntica para que não cause desconforto. Se o braquete se soltar por completo do aparelho ortodôntico, guarde-o e leve-o para a próxima consulta. Tenha cuidado para não quebrar muitos braquetes durante o tratamento com aparelho ortodôntico, pois além do custo de reposição, o processo de recolagem e nova ativação demandará um maior tempo de tratamento.
Banda ortodôntica solta no aparelho ortodôntico
Alimentos duros ou pegajosos também podem quebrar ou soltar a banda ortodôntica do aparelho ortodôntico. Se a banda estiver solta, avise o profissional, talvez seja necessário cimentá-la rapidamente. Se a banda se soltar por completo do dente, tente posicioná-la o mais rápido possível, apenas para a manutenção do espaço. Se o espaço fechar, impedindo a recolocação da banda, será necessária a colocação dos espaçadores de borracha para reestabelecer o espaço, e, posteriormente, recimentar a banda. Lembre-se de levar a banda para a próxima consulta.
Machucados e aftas
Durante a primeira semana de tratamento com aparelho ortodôntico, você poderá notar feridas ou ulcerações na bochecha e nos lábios. Depois desse período de adaptação ao aparelho ortodôntico e com todos os movimentos realizados pela boca (falar, sorrir, comer, cantar, etc.), tanto as bochechas como os lábios se acostumarão com os acessórios do aparelho ortodôntico, no entanto, isso exige um pouco de tempo e paciência. Para fornecer algum alívio para os lábios e bochechas, utilize a cera ortodôntica ou algodão para proteção das áreas mais machucadas. As feridas e as aftas devem melhorar dentro de alguns dias e cicatrizarem completamente por volta de uma semana. Se as feridas não melhorarem ou até piorarem, marque uma consulta para examinarmos os machucados.
Dentes sensíveis e doloridos
Os dentes podem ficar sensíveis ou até mesmo doloridos após a ativação ortodôntica do aparelho ortodôntico. Geralmente, esta sensibilidade está presente durante as primeiras 24 a 72 horas. Mantenha uma dieta leve, se necessário coma alimentos mais moles e que não exigem muita mastigação.
Fio sobrando para fora do tubo ou da banda
Devido à movimentação dos dentes, pode acontecer da extremidade do fio sobrar do aparelho ortodôntico e espetar a bochecha na região posterior. Este problema pode ser resolvido ao mover o fio para longe da área irritada, usando um cotonete de algodão ou a ponta de borracha de um lápis. Se isto não resolver, use uma quantidade pequena de cera ortodôntica para cobri-lo. Você também pode tentar cortar o fio com cortador de unhas devidamente lavado e limpo. Caso não tenha sucesso, marque uma consulta.
Fio deslocado para fora do tubo ou da banda
Durante o tratamento, fios mais flexíveis e de menor calibre podem escapar de dentro dos tubos posteriores. Você pode tentar redirecionar o fio para dentro do tubo com a ajuda de uma pinça. Se necessário, cubra o fio solto com cera ortodôntica e marque uma consulta.
Amarrilho de metal espetando
Ocasionalmente, fios de metal chamados de amarrilhos são usados para prender o arco de braquetes. O amarrilho pode se deslocar durante a alimentação ou a escovação dos dentes, provocando uma irritação nos lábios ou na bochecha. Você pode tentar empurrar com a borracha de um lápis a ponta do amarrilho para dentro, escondendo-o. Se isso não for possível, tente colocar uma bolinha de cera ortodôntica ou algodão sobre a ponta e marque uma consulta.
Perda de uma ou mais borrachinhas ou abertura da porta do autoligado
Se uma borracha se deslocar ou cair, informe-nos. As borrachinhas prendem o arco ao braquete e sua ausência pode fazer com que o dente não tenha o movimento desejado. Nesse caso, uma consulta com urgência é necessária. Outras vezes, pode-se esperar até a próxima consulta. Portanto, notifique-nos qualquer mudança. O mesmo deve ser feito no caso de aparelho dentário autoligado. Se a porta que prende o fio ao braquete se abrir, tente fechá-lo com um simples e leve toque do dedo. Se houver alguma resistência ao fechamento, não force isso pode danificar o mecanismo de abertura e fechamento. Marque uma consulta.
Acidentes envolvendo os dentes
Se ocorrer um acidente envolvendo os dentes durante o tratamento, marque uma consulta imediatamente.
A importância da cooperação do paciente
O aparelho ortodôntico exige cooperação do paciente durante todo o tratamento. O sucesso de muitos casos depende diretamente dos cuidados com o aparelho ortodôntico pelo paciente. Os pais devem perceber a importância do grau de comprometimento requerido durante o uso do aparelho ortodôntico. O acumulo de placa, restos alimentares e carie; quebra constante do aparelho, falta de uso dos acessórios como planejados e falta nas consultas, certamente terá consequência nos resultados desejados, alem de delongar o tratamento.
Sempre que possível, os pais devem verificar os dentes dos filhos após a escovação e uso do fio dental. Também, sempre que possível conferir se estão usando corretamente todos os acessórios recomendados pelo especialista. Por isso a importância dos pais compreenderem o plano de tratamento ortodôntico proposta pelo especialista para seus filhos, de forma que eles também possam acompanhar as fases do tratamento, reforçando o comprometimento dos filhos.
Recomendações ao paciente:
1 Manter uma boa higienização dos dentes.
2 Manter uma boa higienização do aparelho.
3 Evitar ao Maximo a quebra do aparelho.
4 Usar os acessórios, recursos e auxiliares como planejado.
5. Manter as consultas em dia.
Comendo com o aparelho ortodôntico
O cuidado com a alimentação é um dos mais importantes no período de uso de um aparelho. É importante evitar alimentos duros como pipocas, azeitonas, castanhas, cenoura crua, milho na espiga, torresmos, pois eles podem danificar o aparelho, amassando o fio ou descolando (quebrando) os braquetes. Também é recomendado não mastigar gelo ou balas duras.
Os vegetais devem ser cozidos, frutas duras (maçã, pêra, manga, etc.) e carnes devem ser cortadas em pequenos pedaços e não se deve rasgar alimentos com os dentes. Nos primeiros dias seguidos da colocação do aparelho e de uma consulta de acompanhamento, os alimentos macios são os mais apropriados.
Alimentos pegajosos, como caramelos, chicletes e balas, e doces em geral também devem ser evitados. Quando ingeridos, os dentes e todo o aparelho ortodôntico devem ser escovados imediatamente após.
Evitar colocar objetos na boca, tais como lápis ou caneta, pois eles podem descolar (quebrar) os braquetes ou amassar os arcos. O zelo pelo aparelho é muito importante, pois ao quebrá-lo ou danificá-lo, o paciente pode prolongar a duração do tratamento.
Escovando os dentes durante o tratamento ortodôntico
Durante o período do tratamento com o aparelho ortodôntico, a boca está repleta de acessórios como braquetes, fios e bandas. Dessa forma, manter uma boa higiene bucal torna-se mais importante e, consequentemente, mais difícil. No entanto, se a saúde dos dentes e da gengiva é ignorada durante o tratamento, ele se torna mais demorado e pode até ser comprometido, pois o acúmulo de placa de resíduos alimentares dificulta o processo de movimentação dos dentes.
É comum o paciente achar que o aparelho ortodôntico provoca cáries. Isso não é verdade. Uma higiene bucal inadequada resulta na descalcificação (manchas brancas e opacas) do dente e na gengivite (inflamação da gengiva) que pode até se desenvolver e levar a perda óssea.
Uma higienização eficaz exige tempo! Por isso é importante certificar-se de que todas as partes dos dentes, do aparelho e os espaços entre eles estejam limpos. Além disso, durante o tratamento ortodôntico, é necessário agendar consultas periódicas (semestrais) para uma profilaxia, a fim de manter os dentes e gengivas saudáveis.
Passo a passo da escovação dos dentes e do aparelho ortodôntico:
– A escovação ideal deve ocorrer em até cinco minutos após qualquer refeição, mesmo pequenos lanches.
– Fazer um bochecho antes de escovar, facilitando o deslocamento de restos alimentares presos ao aparelho ortodôntico.
– Começar pelo lado de fora dos dentes, com a escova paralela aos braquetes. Com movimentos circulares, escovar de dois em dois dentes. Não fazer pressão nem forçar demasiadamente a escova, um movimento leve é o suficiente.
– Inclinar a escova em 45° e escovar entre o fio e os dentes.
– Manter a escova de dente inclinada para escovar próxima à gengiva. Repetir o mesmo movimento nas superfícies interna, externa e na superfície de mastigação de todos os dentes.
– Utilizar uma escova do tipo interdental (semelhante a um pinheiro) para limpar entre os braquetes e o fio. Utilizar também um passa fio para o uso do fio dental e a limpeza entre um dente e outro.
– Ao final, fazer um bochecho de 30 segundos para remover os resíduos restantes.
Desconforto causado pelo aparelho ortodôntico
O paciente pode sentir os dentes sensíveis ao toque e desconforto na boca durante a primeira semana de uso do aparelho, seja ele fixo (colado aos dentes) ou ortopédico (colado no céu da boca). Isso é perfeitamente normal e temporário. Para aliviar a dor, recomendamos diluir uma colher de chá de sal em um copo com água morna e fazer bochechos por alguns minutos (não engolir a água salgada). Se a dor permanecer após o bochecho, um analgésico é recomendado (no caso de crianças, sob consentimento dos pais).
Durante as primeiras semanas, também é comum os lábios, bochechas e a língua ficarem irritados e feridos. Um pouco de cera ou silicone podem ser colocados sobre os braquetes para diminuir a irritação
Mobilidade dos dentes
A mobilidade de alguns dentes é comum durante o tratamento e não deve ser causa de preocupação. Os dentes devem primeiro apresentar mobilidade para depois se movimentarem. Eles voltarão a ficar rígidos assim que o aparelho ortodôntico for removido.
Fios e braquetes machucando
É importante que o paciente verifique por alguns minutos, todos os dias em frente a um espelho, o estado do seu aparelho ortodôntico. Se houver alguma peça quebrada ou algum fio solto, ele deve nos comunicar assim que possível, para receber orientações adequadas de como resolver o problema. Se alguma peça soltar e sair da boca, ela deve ser guardada em um envelope e trazida ao consultório. Se alguma ponta do fio ortodôntico estiver machucando a boca, tente empurrá-la para próximo do dente com a ponta de borracha de um lápis. Se o fio continuar irritando, cubra-o com um pouco de cera ou com uma bolinha de algodão molhado, e entre em contato assim que possível.
Esportes e aparelho ortodôntico
O paciente que pratica esportes pode iniciar o tratamento ortodôntico e usar aparelho como qualquer outra pessoa. No caso, é recomendado um protetor bucal, para proteger os dentes, lábios, bochechas e o aparelho ortodôntico, evitando traumas. Durante as consultas, indicaremos o protetor mais adequado. Em caso de algum acidente envolvendo a face, verifique imediatamente os dentes, os lábios, as bochechas, as gengivas, a língua e o aparelho ortodôntico. Caso haja algum dente com mobilidade excessiva (diferente daquela que é normal durante o tratamento) ou algum estrago no seu aparelho (braquete quebrado ou fio espetando), marcar uma consulta imediatamente.
Uso dos acessórios conforme o plano de tratamento
Em algumas etapas do tratamento, pode ser necessário o uso de diversos tipos de acessórios ou dispositivos, como o aparelho extrabucal, elásticos, aparelhos removíveis, placas oclusais, etc. Os acessórios e dispositivos têm diversas indicações e funções. Por se tratarem de acessórios que dependem inteiramente do paciente, é muito importante a cooperação e o uso devido, assim como recomendado. A falta de cooperação do paciente também resultará no prolongamento da duração do tratamento.
Vários fatores devem ser cuidadosamente analisados antes do início do clareamento dentário e devem ser controlados durante todo o processo de clareamento para garantir o máximo de resultado.
Os principais fatores a serem considerados no clareamento são:
Expectativas do paciente: as expectativas do paciente quanto aos resultados do clareamento devem ser reais. Dependendo do grau de coloração e manchamento dos dentes, nem sempre o resultado do clareamento dentário será dentes extremamente brancos e claros. O paciente deve encarar o clareamento dentário como uma maneira de melhorar a coloração inicial do seu sorriso.
Limpeza: previamente à aplicação do gel, uma limpeza minuciosa é realizada para remover a placa bacteriana e qualquer outro tipo de resíduo presente. Dessa forma, torna-se possível a visualização e a diferenciação das manchas intrínsecas das extrínsecas. Além disso, uma boa limpeza permite um maior contato do gel com a superfície dos dentes, aumentando assim o potencial de clareamento.
Concentração dos géis de clareamento dentário: os géis de clareamento dentário são basicamente compostos pelo peróxido de carbamida ou peróxido de hidrogênio. O peróxido de carbamida pode apresentar-se numa concentração de 10%, 16% e 22%, enquanto o peróxido de hidrogênio apresenta-se nas concentrações de 6% a 35%. Quanto maior a concentração do peróxido, mais rápido é o efeito do clareamento dentário. Na técnica de clareamento dentário mediato, através de moldeiras individualizadas, as concentrações mais utilizadas são as de peróxido de carbamida de 16% a 30% e o peróxido de hidrogênio em uma concentração de até 7%. Concentrações maiores do que estas podem ser prejudiciais tanto para os dentes como para a gengiva, podendo levar a desmineralização do esmalte e necrose gengival. Na técnica de clareamento dentário imediato, a concentração mais preconizada é a do peróxido de hidrogênio a 35%, tal concentração do hidrogênio só pode ser aplicada em consultório.
Tempo: A ideia do tempo de contato entre a superfície do dente e o gel de clareamento dentário serem proporcional ao grau de clareamento, não é inteiramente verdadeira. O tempo de aplicação, tanto na técnica da moldeira individualizada como na técnica em consultório, deve ser seguido rigorosamente de acordo com a concentração do gel de clareamento dentário prescrita. As concentrações de carbamida geralmente exigem maior tempo de aplicação (ex.: sete a oito horas), diferentemente das concentrações de hidrogênio (ex.: uma a seis horas). Em ambas as concentrações, o tempo de aplicação maior do que prescrito talvez não leve ao efeito desejado, podendo ser até nocivo, causando sensibilidade a temperaturas e danos à estrutura do dente.
Mudança de hábitos: ao iniciar o clareamento dentário, é importante salientar que alguns hábitos que levaram ao manchamento dos dentes devem ser corrigidos ou, de alguma forma, contornados. Bebidas com alto teor de pigmentação, como chás, cafés, refrigerantes à base de cola, vinho tinto e alimentos com corantes fortes devem ser suspensos ou evitados durante todo o tratamento. Pacientes fumantes também deve limitar-se a um número menor de cigarros, cachimbos e/ou charutos por dia. Essa mudança de hábito é fundamental para que haja uma real mudança na coloração dos dentes durante a após o tratamento de clareamento dentário.
Cooperação: Os melhores resultados são alcançados com pacientes que realmente cooperam com o plano de clareamento dentário, isso é, usam com regularidade as moldeiras preenchidas com gel e não esperam que o resultado venha apenas das aplicações feitas em consultório.
Uma opção de clareamento dentário é o método mediato, realizado fora do consultório, ou conhecido também com clareamento caseiro, através de géis clareadores e moldeiras em silicone individualizadas. A moldeira de clareamento dentário caseiro é feita de uma fina lâmina de silicone prensada sobre o modelo do paciente, obtendo a forma dos dentes e do arco dentário. A moldeira de clareamento dentário caseiro individualizada (feita sob medida) é importante, pois moldeiras de clareamento dentário não bem adaptadas aos dentes e ao arco podem fazer com o que o gel do clareamento dentário caseiro extravase, causando irritação ao tecido gengival. O gel de clareamento dentário tem como componente principal em sua fórmula o peróxido de carbamida, ou o peróxido de hidrogênio, cuja concentração pode variar, dependendo do tempo de uso de cada paciente.
Uma vez preenchida a moldeira de clareamento dentário caseiro individualizada com o gel de clareamento dentário, ela é levada a boca em posição, permanecendo o período de tempo determinado pelo profissional, o que pode ser de algumas horas durante o dia ou durante o período noturno. O período de tratamento do clareamento dentário com uso das moldeiras varia de duas a três semanas, podendo se estender em casos específicos.
A técnica de clareamento dentário imediato só pode ser realizada no consultório, com o profissional. Neste caso, os géis do clareamento dentário apresentam uma concentração mais alta que na técnica caseira. É feita uma proteção dos tecidos moles na região entre os dentes e a gengiva, e aplica-se o gel sobre os dentes. Em seguida, uma fonte de luz é direcionada sobre os dentes, promovendo uma degradação mais rápida do peróxido, acelerando a velocidade de clareamento dentário e aumentando os resultados. Este procedimento de clareamento dentário leva em média de quarenta e cinco a sessenta minutos, e mais de uma aplicação pode ser necessária para clarear os dentes superiores e inferiores.
As manchas por antibiótico, mais comumente por tetraciclina, são variáveis em extensão, coloração, profundidade e localização. Essas variações afetam diretamente o grau de clareamento dentário desejado e realmente alcançado. Um maior tempo de clareamento dentário talvez seja necessário, com concentrações mais altas do produto clareador.
Por que os dentes amarelam?
A cor dos dentes constitui o fator isolado mais importante no equilíbrio estético do sorriso, sendo que qualquer desarmonia de cor é mais facilmente notada que quaisquer outras anomalias estéticas. O dente é constituído por esmalte, dentina, polpa e cemento, sendo que qualquer alteração nessas estruturas pode refletir em mudança de cor. Vários fatores podem causar o manchamento e amarelamento dos dentes. O hábito de fumar provoca manchas marrons e azincentamento do esmalte dental, e bebidas como chá e café têm o mesmo efeito ao longo do tempo. Os dentes também podem ter naturalmente uma tonalidade mais escura do que o desejado devido à hereditariedade.
Por que os dentes mancham?
O manchamento dos dentes pode ser dividido em dois tipos: as manchas intrínsecas e as manchas extrínsecas. O consumo de alimentos e bebidas que contenham corantes, chá e café podem provocar a mudança de cor dos dentes e estão relacionados às manchas extrínsecas. Pacientes fumantes devem estar cientes do fato de que o tabaco não só é prejudicial à saúde, mas causa a descoloração e manchamento dos dentes. A deficiência na higiene bucal, que resulta em um acúmulo de placa bacteriana e resíduos de alimentos, também provoca manchas extrínsecas. As manchas intrínsecas podem ter causas congênitas como a má formação da camada de dentina e ou esmalte, ou adquiridas através de antibióticos como a tetraciclina, que promovem manchas em forma de listras horizontais. As alterações intrínsecas são mais difíceis de serem tratadas, pois são incorporadas diretamente à estrutura do dente e, geralmente, só podem ser removidas através do clareamento dentário ou procedimentos mais radicais que implicam no desgaste e/ou restauração do dente.
Uma batida no dente pode causar manchamento?
A hemorragia pulpar é a causa mais frequente de alteração de cor após trauma, gerando no dente uma coloração marrom acinzentada, o que também poderá ocorrer após tratamento de canal, seja devido ao material obturador radicular empregado ou devido à presença de restos necróticos da polpa na coroa do dente.
Quais dentes clareiam mais?
As causas de manchas devem ser cuidadosamente avaliadas para uma melhor previsão do sucesso do clareamento dentário, uma vez que algumas manchas são mais sensíveis ao processo. A coloração amarelada, por exemplo, responde de forma mais rápida ao clareamento dentário na maioria dos casos. Já a alteração da cor devido à idade é resultado do desgaste da camada superior do esmalte, expondo a cor amarela da dentina. Dentes escurecidos pela idade, genética, fumo ou café também têm uma boa resposta. Manchas com tons azuis e acinzentadas, causadas pelo uso excessivo de antibióticos ou por tratamento de canal, respondem de forma mais lenta ao tratamento. Restaurações metálicas ou de amalgama também podem ser a causa de descoloração e manchamento, dependendo da translucidez e espessura do dente, tornando-o mais acinzentado.
O efeito colateral mais comum do clareamento dentário é a sensibilidade dos dentes à temperatura. Embora nem todos os casos de clareamento dentário levem à sensibilidade, alguns pacientes a relatam. Esse efeito é temporário, regredindo rapidamente quando suspensas as aplicações.
O que é um dente do siso incluso ou semi-incluso?
O dente do siso torna-se impactado devido à falta de espaço no arco dentário e o seu desenvolvimento e crescimento são suprimidos pela gengiva, o osso ao redor e dente vizinho. O terceiro molar é denominado de incluso quando está completamente retido no osso sob a gengiva, enquanto o semi-incluso está parcialmente retido.
Quão serio é um dente do siso incluso?
Um dente incluso pode ser doloroso e levar a uma infecção. Na fase de erupção, dependendo da inclinação, é comum a dor aguda na gengiva ao redor do dente. Ela torna-se inflamada e sensível ao toque e é denominada de pericoronarite. Dificuldade de abrir a boca, dificuldade na mastigação e a formação de pus são alguns dos sinais mais comuns da pericoronarite.
Como posso saber se tenho os dentes do siso?
Consulte-se com um especialista em cirurgia buco-maxilofacial. Uma solicitação de exames será feita para avaliar a presença dos dentes dos siso e sua posição na arcada óssea. Em muitos casos, um exame radiográfico com uma radiografia panorâmica pode ser suficiente para determinar o estágio de formação do dente, o seu tamanho e posição, e quais estruturas vizinhas podem sofrer algum tipo de interferência devido à presença dos terceiros molares. Em outros casos, uma tomografia computadorizada é necessária.
E porque o dente do siso causa tanta dor?
Existem vários motivos que justificam a dor devido ao dente do siso. Há casos em que ele não erupciona, ou seja, não rompe a gengiva e não vem à tona. Dependendo da posição em que o dente do siso estiver, ele irá empurrar todos os outros dentes para fora do lugar e isso causa uma forte dor. Além do dente do siso não aparecer, ele ainda tirará os demais dentes do lugar, fazendo com que, no futuro, o paciente tenha que fazer um trabalho de correção, provavelmente com o uso do aparelho odontológico. Quando ocorre essa movimentação dos dentes devido ao dente do siso, provavelmente o paciente sente algum desconforto.
Outro motivo de fortes dores é quando o dente do siso está pressionando o nervo. Quando ele não rompe a gengiva, pode pressionar os nervos dos dentes. Nossos dentes são repletos de ramificações nervosas e estão interligados entre si por essas ramificações. O dente do siso, ao pressionar essa região, pode causar fortes dores que parecem irradiar pela boca toda.
E ainda, pode-se sentir dor de dente quando o dente do siso tenta se ajeitar na dentição já existente. Pouquíssimas pessoas têm espaço na sua arcada dentária para receber e acomodar o dente do siso sem que este empurre os demais dentes. Quando o dente do siso tenta encontrar seu espaço na arcada dentária, além da dor causada por empurrar os outros dentes, como todos ficam muito apertados, a chance de surgir uma cárie devido ao acúmulo de restos de comida entre os dentes é muito grande.
Quais são os riscos de não ter os dentes do siso removidos?
Se os dentes do siso não são removidos, alguns problemas podem aparecer, como:
– ausência de espaço adequado e suficiente pode ocasionar a impacção do dente de siso, fazendo com que ele não venha a irromper;
– dentes do siso parcialmente irrompidos, que apresentam uma recobrimento parcial de gengiva, resultam em um acúmulo de alimentos sob a gengiva, causando vermelhidão, inchaço, dor, mau hálito e abscesso;
– risco aumentado de desenvolvimento de cáries nos dentes posteriores devido à dificuldade de escovação e uso do fio dental;
– tratamentos ortodônticos, com o aparelho ortodôntico fixo, podem ter o movimento limitado devido à presença desses dentes;
– dentes impactados podem levar à formação de cistos, causando danos permanentes em dentes vizinhos, nos ossos e nervos.
Como é feita a cirurgia dos dentes do siso?
A cirurgia de siso só pode ser realizada após uma cuidadosa avaliação do estado de saúde geral do paciente. Muitas vezes, uma profilaxia deve ser realizada previamente à cirurgia para remoção de placa e cálculo dentário, diminuindo os riscos de infecções. A cirurgia é realizada sob anestesia local. Dentes que estão completamente irrompidos e presentes na boca podem ser removidos com mais tranquilidade quando comparados aos dentes parcialmente rompidos e dentes impactados. No caso dos dentes impactos, incisões na gengiva e na mucosa devem ser feitas para que haja uma boa visualização do dente. Em alguns casos, pode ser realizada uma osteotomia, isso é, a remoção da parte óssea que recobre o dente impactado. Além disso, também pode ser realizada a odontosecção do dente. Essa manobra tem como finalidade dividir o dente em porções menores, facilitando a sua retirada. Uma vez que o dente do siso é removido, as incisões são suturadas e fechadas com fios de algodão ou nylon, que devem ser mantidos em posição por sete ou dez dias.
Como é a recuperação após a cirurgia de dentes do siso?
A medicação pós-operatória deve ser seguida como prescrita.
Um leve sangramento pode ocorrer por algumas horas após a extração do dente. Para controlar este sangramento, coloque um pedaço de gaze limpa sobre a região.
Algum inchaço na região é esperado e pode ser diminuído com compressa de bolsas com gelo. Coloque um pedaço de gelo, envolto em um pano, e aplique-o sobre a região do dente por 10 minutos, seguidos por 20 minutos de descanso, e depois retome mais 10 minutos de aplicação. Repita esse processo nas primeiras 48 horas, ele pode minimizar de forma considerável o edema da região.
Evite bochechos ou cuspir durante as próximas 24 horas após a extração do dente, evitando o rompimento dos pontos e o deslocamento do coágulo que é necessário para total cicatrização da ferida cirúrgica.
Nos próximos dois dias, não ingira alimentos quentes e consistentes. Prefira alimentos a temperatura ambiente e que não exijam muito esforço mastigatório.
Escove todos os dentes normalmente, mas evite os dentes vizinhos diretos na região do dente extraído durante as primeiras 24 horas. No segundo dia, retome de forma suave a escovação de todos os dentes. Não use enxaguantes bucais, apenas se forem prescritos.
Quando é indicada a extração do dente do siso?
A extração é indicada em dentes que não têm espaço suficiente para erupcionar e se manter em uma posição favorável à mastigação e de fácil higienização. A extração também é indicada para dentes que podem ocasionar ou estão ocasionando os seguintes quadros:
Pericoronarite: inflamação da gengiva que recobre o dente, devido ao acúmulo de placa bacteriana entre a gengiva e o dente, ocasionando dor, inchaço, mau hálito e dificuldade na abertura da boca.
Cáries: devido à dificuldade de higienização dos dentes do siso, o acúmulo de resíduos alimentares leva à formação de cárie, tanto no terceiro molar como no segundo molar. Essas cáries podem evoluir de forma gradativa e imperceptível, até alcançarem a polpa do dente, provocando dor.
Doenças de gengiva e do periodonto: o acúmulo de placa associada à dificuldade de escovação provoca a infecção e inflamação do tecido gengival. Com tempo, essa inflamação atinge o osso, ocasionado perda óssea e dos tecidos de sustentação do dente.
Cistos e tumores: a infecção do tecido circunvizinho ao dente incluso pode levar à formação de cistos e tumores na região.
A partir de qual idade é indicada a remoção dos dentes do siso?
Os dentes do siso são mais fáceis de remover em pacientes mais jovens, pois as raízes ainda não estão completamente formadas e o osso ao redor do dente é mais poroso, diminuindo o risco de lesões ao nervo alveolar inferior. Esse nervo é responsável pela sensibilidade de alguns dentes, da língua e parte do lábio inferior.
Preciso de alguma radiografia específica?
Uma radiografia panorâmica e uma radiografia periapical é muito importante nas cirurgias de terceiros molares. Estas permitem a visualização do tamanho exato, completo e a forma do terceiro molar (posição da coroa, o número, o tamanho e a forma das raízes) como também permitem a visualização do nervo alveolar inferior e a proximidade que os terceiros molares estão desse nervo. Nos casos de terceiros molares superiores, a radiografia panorâmica permite a visualização da posição destes dentes em relação à extensão do seio maxilar. Visualizar a posição dos dentes em relação a nobres estruturas anatômicas permite um maior planejamento da cirurgia, um melhor ato cirúrgico e um melhor pós-operatório para o paciente.
Preciso tomar alguma medicação?
Sim. As medicações prescritas ao paciente diminuem os riscos de infecção e inflamação, melhorando o pós operatório. O paciente deve informar se já está tomando ou se é alérgico a algum medicamento.
Quantos dentes do siso podem ser extraídos em uma única cirurgia?
Quando a cirurgia é feita no consultório, o número de dentes a serem removidos depende muito da sua posição e complexidade. Dentes com difícil acesso e abertura bucal insuficiente eventualmente acabam cansando o paciente, portanto uma segunda intervenção talvez seja necessária. Nas cirurgias hospitalares, todos os sisos são removidos em uma única cirurgia.
É feita no hospital ou no consultório?
A cirurgia de siso pode ser feita no consultório como também no hospital.
Qual é o tipo de anestesia?
Quando a cirurgia é feita no consultório, a anestesia de escolha é local. Já no hospital, a anestesia é geral.
Tirar os dentes do siso dói?
Com as associações de técnicas cirúrgicas tradicionais e contemporâneas, anestésicos modernos e um conhecimento aprofundado da anatomia local, os pacientes têm apresentado uma ótima recuperação do procedimento. Em casos de grande complexidade, um leve desconforto é esperado, porém o uso de medicamentos diminui o desconforto e acelera o pós-operatório e a recuperação.
Quanto tempo leva a cirurgia?
O tempo cirúrgico pode variar de 10 minutos a 2 horas. Depende muito do caso (a posição do dente, quantos dentes serão removidos, etc.). Nenhum caso é igual a outro.
É preciso cortar o dente?
Em casos de dentes inclusos, é muito comum a realização da odontosecção, ou seja, o dente é dividido em duas ou mais partes. Esse procedimento facilita a sua remoção, preservando estruturas nobres adjacentes, como outros dentes, nervos e o próprio osso.
Após a extração, pode haver dor no local?
Uma inflamação local e fisiológica (decorrente do próprio organismo) é esperada em qualquer tipo de cirurgia. Nos casos de cirurgia dos dentes do siso, a diminuição dessa inflamação depende da habilidade do cirurgião, da posição dos dentes, do uso de medicação prévia e após o ato cirúrgico, e da resposta do próprio paciente.
Quanto tempo preciso de repouso?
Na maioria dos casos, apenas um dia de repouso é necessário.
Meu lábio e minha língua podem ficar paralisados?
A parestesia, isto é, a ausência de sensibilidade parcial da língua e do lábio, ocorre quando o nervo alveolar inferior é tocado. Esta parestesia pode durar semanas ou até meses. O uso de medicamentos e a aplicação de infravermelho e laser na região afetada podem acelerar a recuperação da sensibilidade.
A região bucal é formada por estruturas ósseas que se desenvolvem em um equilíbrio delicado. A perda de um ou mais dentes causa o comprometimento desse equilíbrio, definido por formação e reabsorção óssea. Isso porque o dente é um órgão dinâmico e uma falha pode causar defeitos na altura ou espessura dos processos alveolares, da mandíbula ou da maxila, afetando a região bucal como um todo.
Causas da perda óssea
O início do processo de formação alveolar (gengiva e osso) acontece com a irrupção dos dentes e atinge sua altura máxima no final da dentição. Em caso de queda do dente ou fissura em algum dos ossos que compõem a região bucal, os ossos que dão sustentação ao dente perdem sua finalidade e, com o tempo, são reabsorvidos pelo organismo. A reabsorção do osso gera o definhamento da gengiva e dos tecidos que rodeavam aquele dente, porque não há nada que sustente a região afetada. Esse é um processo progressivo irreversível crônico, cumulativo e em espiral: quanto mais tempo essa situação se mantiver, pior o quadro em geral. Normalmente, a reabsorção média do indivíduo é de 25% no primeiro ano após a perda do dente, e de 0,2 mm a cada ano.
Essas alterações resultam em mudanças estruturais no rebordo alveolar (a região ao redor do dente). O processo de reabsorção, no entanto, segue padrões diferentes na mandíbula e no maxilar, e as modificações na maxila ocorrem cerca de quatro vezes mais, quando comparadas com a mandíbula, mas em ambas ocorrem sérias mudanças estruturais na região que envolve os dentes, com o comprometimento da saúde bucal como um todo.
Classificação das perdas ósseas:
A reabsorção óssea pode acontecer em padrões horizontais ou verticais. A literatura médica classifica a reabsorção em sete tipos:
Tipo I – reabsorção recente, com até 60 dias após a perda dentária, com os tecidos em diferentes estágios de maturação.
Tipo II – Ainda não há risco para o implante dentário, com poucas modificações da região alveolar, com altura e espessura próximas do normal.
Tipo III – A altura mantém-se próxima da original, mas a espessura do alvéolo diminui em cerca de um terço após a extração ou perda do dente.
Tipo IV – Há perda vertical (altura) de um terço do osso alveolar e de quase metade da espessura da parede, com atrofia óssea.
Tipo V – Aumento da atrofia óssea, com perda significativa de altura e espessura do tecido ósseo alveolar.
Tipo VI – A altura original do rebordo alveolar (região que circunda o dente perdido) mantém-se, mas a espessura está reduzida pela metade.
Tipo VII – Tanto a altura quanto a espessura do rebordo estão comprometidos e o osso foi totalmente reabsorvido.
O primeiro passo para determinar a necessidade de reconstrução de uma área bucal por meio de enxerto ósseo é a avaliação clínica e radiográfica do local. Só assim é possível saber o estágio em que se encontra a região alveolar e indicar o tipo e grau de intervenção a ser feita.
Essa avaliação leva em conta, principalmente, o volume ósseo existente em relação ao volume ósseo necessário para um implante dentário e o comprometimento estético e funcional que pode existir.
Indicação da cirurgia de reconstrução óssea:
- Quando o volume ósseo é insuficiente para a realização de implantes dentários;
- Quando o resultado estético, decorrente do enxerto, mostrar-se mais satisfatório;
- Quando houver vantagens biomecânicas.
Os exames também apontam as possibilidades de tratamento para a reconstrução óssea. O tempo necessário para a incorporação do enxerto ósseo e implantação dentária, em casos de cirurgia de enxerto ósseo, é de cinco meses. Quando a espessura é inadequada, especialmente nas regiões anteriores, é possível fazer um enxerto para sobrecorreção do defeito. Quando a altura e a espessura gengival são inadequadas, há mais de uma possibilidade de procedimento corretivo, para um melhor resultado. Em alguns casos, dois ou mais procedimentos podem ser necessários.
A perda de volume ósseo na região bucal é causada por uma combinação de fatores, mas está diretamente relacionada à idade avançada. No Brasil, em que o envelhecimento da população é uma realidade, a saúde bucal é uma questão crônica e deve ser tratada de forma consciente e responsável.
A recuperação após o implante odontológico difere de paciente para paciente de acordo com o tempo de cicatrização e calcificação de cada um, mas em media este procedimento de implantes odontológicos leva de 2 a 6 meses para a osseointegração, isto é a união do tecido ósseo ao redor da superfície dos implantes odontológicos. Pode-se acelerar o processo de colocação da carga dentaria dos implantes odontológicos, mas deve ser feita uma avaliação detalhada pelo dentista antes de tomar esta decisão. Caso não haja cuidado pode ocorrer uma movimentação inadequada dos pinos dos implantes odontológicos o que pode causar uma folga nos ossos e o paciente pode perder os implantes odontológicos realizados.
Tempos do implante total dos dentes:
Trabalha-se hoje em dia com três tempos de implante dentária que são baseados nos tempos cirúrgicos.
Para a instalação do implante odontológico dos dentes imediatamente após a pós-extração chamamos procedimento de carga imediata.
Para o atraso de duas semanas a três meses para a colocação do implante total dos dentes após o pos-extração chamamos de carga precoce.
A implantação tardia, feita depois de quatro meses após a pós-extração, chamamos de carregamento tardio.
O que é a cirurgia de implante dentário?
A cirurgia de implante dentário consiste na instalação de implantes de titânio no osso da maxila ou da mandíbula.
Todo tipo de implante dentário é feito através da cirurgia de implante?
Sim, todo procedimento de implante dentário tem que, necessariamente, passar pela fase da cirurgia de implante, pois para colocação dos pinos é preciso abrir a gengiva e fazer orifícios nos ossos. Em alguns casos, também é necessário fazer a cirurgia de implante ósseo ou enxerto ósseo, como é mais facilmente conhecida para depois poder fazer a cirurgia de implante dentário.
Existe contra indicação para a cirurgia de implante dentário?
Não, não existem contra indicações para pacientes que desejam fazer a cirurgia de implante dentário. Há, porém, pacientes que não apresentam estado de saúde adequado ou ideal para uma cirurgia de implante dentário. Nesses casos, o cirurgião faz uma avaliação das condições sistêmicas (com pedidos de exames laboratoriais) e das condições locais. Com isso, o profissional poderá indicar ou não a cirurgia de implante dentário, ou um momento mais oportuno para sua realização.
E como é feita a cirurgia de implante dentário?
A cirurgia de implante dentário já foi um procedimento mais complicado, mas com os estudos e avanços constantes das técnicas de cirurgia de implante, esse procedimento fica cada vez mais simples e seguro. As novas técnicas para cirurgia de implante dentário diminuem o tempo do procedimento e o tempo de recuperação do paciente após a cirurgia. A cirurgia de implante dentário é feita atualmente no próprio consultório dentário, com anestesia local e sem sofrimento para o paciente.
O primeiro passo na cirurgia de implante dentário é fazer uma pequena incisão na gengiva para que o dentista possa ver o osso, é necessário que o dentista crie um bom acesso ao osso para poder continuar a cirurgia de implante.
O segundo passo da cirurgia de implante é fazer a perfuração do osso para que ele receba o implante. Esta perfuração é feita com brocas de alta precisão para que não ocorram danos ao osso e para que o orifício aberto fique no tamanho exato do implante selecionado pelo dentista.
O terceiro passo na cirurgia de implante é inserir o pino no leito aberto durante o procedimento anterior da cirurgia de implante.
Na quarta parte da cirurgia de implante é feita a sutura do local para que se preserve o implante e a saúde bucal.
Depois desta fase da cirurgia de implante é necessário que o paciente aguarde o tempo de cicatrização e osseointegração óssea para que o pino implantado fique fixo e seguro no lugar. Esta recuperação pós cirurgia de implante pode levar de 2 a 6 meses.
Não, na maior parte dos casos a recuperação da cirurgia de implante é indolor. Somente nos primeiros dias pode haver um incômodo devido ao procedimento, mas são dores que passam com analgésicos fracos.
Não há contra indicações aos implantes, há fatores de riscos que podem estar associados à cirurgia para a sua colocação. Os fatores as serem avaliados são: condição de saúde geral, idade, psicologia e motivação, e disponibilidade.
A primeira contra indicação para colocação dos implantes dentários é a falta de osso suficiente para colocação dos pinos do implante total dos dentes. Podem ser feitos enxertos ósseos, mas é preciso verificar a boa aceitação dos pacientes nestes casos. No entanto, qualquer pessoa que esteja em perfeito estado de saúde pode fazer os implantes dentários. Devem-se levar em consideração alguns outros fatores antes de fazer os implantes dentários e você deve conversar com o dentista nestes casos. O tabagismo e a diabetes são fatores que podem comprometer o sucesso do procedimento de implantes dentários. Lembre-se que os implantes dentários são um procedimento cirúrgico e devem ser tratados como tal.
Como garantir o melhor resultado dos implantes de titânio?
Pacientes prováveis para a colocação de implantes dentários de titânio devem ser avaliados por uma equipe especializada em implantes. A equipe deve contar com um periodontista, implantodontista ou um cirurgião oral e maxila facial, para implantação dos pilares de titânio no maxilar do paciente, como um protesista para projetar e fazer os dentes de substituição. Para termos sucesso nos implantes dentários precisamos ter alguns cuidados e procurar um profissional qualificado e especialista para fazer o procedimento. A quantidade de osso no local dos implantes dentários é de suma importância e os cuidados do paciente com sua higiene bucal são fatores de extrema importância para o sucesso do implante total dos dentes. A busca por um bom profissional treinado e capacitado influi no resultado de que os imlantes dentários serão bem feitos e que os mesmos apresentarão boa longevidade. Um bom profissional, com experiência em implantes dentários recomendara a sua visita constante ao consultório para verificar se há ou não movimentação dos implantes e se a higiene bucal está sendo feita de forma correta sem que se apresentem sinais de inflamação.
Cuidados pré-operatórios para os implantes dentários
Antes de qualquer cirurgia para colocação de implantes dentários o dentista fará uma avaliação detalhada de seus dentes e de sua saúde no geral. Serão necessários os exames laboratoriais iniciais de glicemia, calcemia, hemograma completo, fosfatase alcalina, creatinia, urina tipo I, e coagulograma, pois trata-se de uma cirurgia de implantes dentários. Uma vez avaliado que o paciente apresenta uma boa condição de saúde geral, também são feitas avaliações detalhadas da saúde bucal do paciente entre eles a avaliação da mordedura, presença de placa bacteriana e de inflamação gengival. Também são avaliadas a forma e a dimensão do osso onde serão feitos os implantes dentários para que as dimensões do implante total de dentes sejam corretas. Esta avaliação é feita com raios-X e radiografias panorâmicas, usa-se o recurso 3D para os casos de planejamento do implante total de dentes. Pode ser feito um pré-molde com as posições dos furos que serão feitos no osso para colocação dos pinos do implante total de dentes para garantir a correta fixação dos pinos sem prejudicar os ossos
O sucesso dos implantes depende, em grande parte, do profissional escolhido, da saúde local e sistêmica do paciente, e dos cuidados e manutenção do implante odontológico.
Procedimentos
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